Compreendendo o Propósito Eterno de Deus: Parte 4 – O Redentor

Jesus é o redentor, que veio para libertar a humanidade de sua condição de pecado e restaurar o relacionamento perdido com Deus.

Deus é tão puro e santo que não pode tolerar o mal nem contemplar o pecado (Habacuque 1:13). Esse princípio ilustra o relato do Éden, onde o homem, ao pecar, não pode permanecer no jardim e na presença de Deus.

Apesar da queda, Deus não permitiu que seu propósito fosse frustrado. Ao perceber sua nudez e sentir medo, o homem se escondeu. Então, Deus providenciou vestimentas feitas de peles de animais para cobrir sua nudez. Este ato não apenas demonstrou a compaixão de Deus, mas também prefigurou seu plano redentor, demonstrando que não desejava que o homem permanecesse desprotegido.

O propósito de Deus permanecia inalterado, pois é eterno. Contudo, quando o homem optou pelo pecado, quando o homem pecou, ele desviou-se do caminho, errando o alvo e tornando-se escravo. “Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça? ” (Romanos 6:16).

O pecado afetou toda a humanidade

Toda a humanidade tem sua origem na semente de Adão. Assim como uma árvore produz frutos conforme sua espécie, a semente de Adão estava corrompida desde o início, o que implicava que todos os frutos dela seriam corrompidos.

Consequentemente, toda a humanidade foi afetada pela semente do pecado e da morte que se originou em Adão (Romanos 5:12). O homem nasce em pecado e vive imerso na prática do pecado (Efésios 2:1-3). Essa condição de pecado, herdada de Adão, resulta na separação da glória de Deus.

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23).

Reconhecendo a necessidade de um resgatador

Agora, tornou-se necessário encontrar um representante da raça humana (a quem Deus concedeu domínio sobre a terra) para resgatar a humanidade da escravidão, pagando o preço pela libertação do escravo.

Um escravo não pode libertar outro escravo. Seria necessário alguém livre de pecado. Alguém que não estivesse contaminado pela semente de Adão. Para a mente humana, a situação parecia desesperadora, sem uma solução à vista. No entanto, Deus providenciou uma solução.

Jesus Cristo, Redentor e Salvador

Entretanto, quando o momento oportuno chegou, Deus enviou seu Filho. Ele veio como um filho de uma mulher e viveu sob a Lei judaica para resgatar aqueles que estavam debaixo da Lei, para que pudéssemos nos tornar filhos de Deus” (Gálatas 4:4,5).

Jesus, concebido pelo Espírito Santo, não compartilhava a natureza caída de Adão (Lucas 1:30-35). Embora ele tenha nascido de uma mulher, era verdadeiramente humano e, portanto, qualificado para ser o resgatador legal da raça humana e de tudo que foi perdido pelo pecado.

Ele era a única esperança para libertar a humanidade da escravidão do pecado. Jesus era totalmente humano, mas sem pecado. Não apenas ele não nasceu no pecado, por não herdar a semente de Adão, mas também viveu uma vida terrena sem pecado. Ele foi o resgatador perfeito, o grande redentor, a única possibilidade de libertação (1 Pedro 2:21-22, Hebreus 4:15).

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